28 de mai. de 2013

Minha colcha de retalhos - Patchwork Hexagonal

Olá!

Ontem eu contei que comecei a fazer minha colcha de retalhos na semana passada. Fiquei encantada por um projeto do livro da Liberty e não sosseguei até que eu o começasse. Sei que vai levar tempo para ficar pronta, mas quem sabe não consigo tê-la prontinha na minha cama nas minhas Bodas de Prata (em 2032)!? Brincadeira...

Uma das coisas mais interessantes do Patchwork para mim é que existem técnicas tão antigas em uso, mas com aplicações diferentes e contemporâneas. Este tipo de coisa atrai muito a minha atenção.

Lendo um pouco, esta técnica de unir hexágonos manualmente usando uma base de papel é uma tradição inglesa que parece ter mais de 200 anos (!!!). 

Fazendo uma busca no Pinterest (segue lá, /katialinden), eu encontrei muitos projetos pequenos usando a técnica, como clutches, almofadas, descansos de copo e bolsas. Mas também tem bastante imagem de colchas prontas, então pelo jeito eu não sou a única doida do mundo a querer ter e fazer uma lindeza dessas, rs! Dá pra ver o quanto os hexágonos são tradicionais mesmo, pois eles sempre aparecem nos projetos vindos da terra da rainha. 

Eu tive o "estalo" a respeito de fazer uma colcha quando assisti o filme "Colcha de Retalhos", lembra? Mas consegui decidir como queria que ela fosse quando folheava o livro "Costure!" da Cath Kidston. Lá tem um projeto de colcha com outra técnica, de aplicação de flores e corações em blocos grandes.

No caso do livro da Cath Kidston os hexágonos foram usados para fazer uma bolsa para levar materiais de tricô, feita com os tecidos combinando. Aí depois vem uma página dupla com o zoom de uma colcha vintage de retalhos de padrões aleatórios, com tecidos que parecem ser de várias peças de roupas, linda!

Colcha de retalhos "old school" - imagem do Livro "Costure!"

No livro da Liberty também tem outra proposta de colcha, com cara bem contemporânea e feita de retângulos dispostos como uma parede de tijolos em tons de azul. Bem lindo e certamente mais fácil para fazer uma colcha grande. 

No livro "130 Blocos de Patchwork", esta técnica é usada no "Jardim da Vovó" e no livro da Liberty chamam este trabalho assim também. A proposta do primeiro livro é de montar "rosetas" com os hexágonos e depois aplicar as figuras formadas em um quadrado de tecido, formando o bloco. Ficou uma graça, imagino poder aproveitar para fazer as capas de travesseiro, por exemplo. 

Lógico que optei pelo mais difícil para fazer a minha colcha, rs! Pela comodidade do meu livro da Cath Kidston estar em português, foi de lá que eu peguei as instruções para montar os hexágonos, mas a composição da colcha e o tamanho do hexágono veio do meu livro da Liberty, com rosetas em tecido estampado e entremeios de hexágonos de tecido liso.


"Jardim da Vovó" na colcha. 
Imagens do livro "The Liberty Book of Home Sewing"

Lá as medidas e quantidades estão colocadas para uma colcha de berço de 83 x 126cm (dá 1,30m2), então tive que calcular para aumentar e rezei pra não desanimar, rs!

Vamos aos números para você ter uma ideia de como o projeto é realmente grande:
Para uma colcha queen size (2,40 x 2,65m - ou 6,36m2), eu calculei:
- 1022 hexágonos estampados (que vão virar 146 rosetas)
- 821 hexágonos brancos (que serão os entremeios da colcha)
- Total: 1843 pecinhas para cortar e unir, ufa!

O que eu achei mais legal é que vou procurar gastar o mínimo possível comprando tecidos para a colcha. Estou usando meus retalhos mais bonitos e que se coordenem de alguma forma, só se não forem suficientes que eu vou comprar tecido para completar.

É provável que eu compre o tecido do forro, pois terá que ser bem grande, a manta e o tecido liso do entremeio, mas como o foco agora é montar os hexágonos estampados, vou deixar para pensar nisso mais adiante.
Como está lá na dica do livro da Cath Kidston, "Na época em que o parchwork apareceu, materiais novos eram caros e de difícil acesso. Mantenha a tradição - e sua credencial verde - guardando todas as sobras de tecido e peças de roupa velhas de sua família, para fazer seus hexágonos".
Estou usando para a base os retalhos de papel craft que tenho guardado. Geralmente guardo os pedaços não muito pequenos pois são úteis para moldes menores, para fazer emendas em moldes grandes e também para embalar presentes, como contei aqui. Os livros sugerem também usar envelopes velhos de papel para fazer a base!

Falando de aproveitamento de papel, no livro da Cath Kidston ela não costura o papel ao tecido, como vi nos outros livros. Então, ao terminar, os papéis podem ser retirados inteiros e reaproveitados para outro projeto com hexágonos. Eu estou fazendo assim.

Neste momento, os materiais ainda são poucos e estou guardando tudo numa caixa plástica com tampa. Assim levo pra sala e faço enquanto vejo televisão sem que o Luke, meu cachorro mais novo, abocanhe algo (ele é fascinado pelo alfineteiro, tenho que cuidar pra ele não usar como brinquedo, que perigo!).

Para não me perder nas contas dos hexágonos estampados, vou contar pelas rosetas formadas, de quebra não corro o risco de desanimar com os números grandes, hehehe!

Por enquanto, eu só fiz a mesma composição que coloquei no post de ontem, quando começar a mexer com outros retalhos eu vou fazendo novos posts para mostrar.

 Relembrando: centro com retalho de tecido que usei para uma blusa e bordas com retalhos de tecido que usei para um vestido.

No momento, a minha colcha se resume a isto aqui (tem um pouquinho de cada etapa, inclusive):

Papéis e tecidos cortados, "sanduíches" de papel e tecidos alfinetados, hexágonos costurados, hexágonos unidos. 
E virão muitos outros!

E, pra encerrar, esse projeto não tem a desculpa de não ser feito por falta de máquina de costura, né?! Que tal adotar a técnica para começar com pequenas peças?

Beijos!

Livros consultados:
The Liberty Book of Home Sewing (em inglês)
Lucinda Ganderton (fotos por Kristin Perers e ilustrações por Richard Merritt)
Quadrille Publishing Ltd.

Costure! - Designs Exclusivos de Cath Kidston para fazer mais de 40 projetos simples de costura
Cath Kidston (fotos por Pia Tryde)

130 Blocos de Patchwork - Requintados blocos de Patchwork e aplicações para enfeitar sua casa e criar lindos acessórios.
Susan Briscoe

27 de mai. de 2013

Costuras da Semana!


Olá!

Essa semana passou rápido, nossa! E teve bastante coisa rolando por aqui!

Primeiro, conto pra você que São Pedro colaborou comigo semana passada e eu consegui estrear meu vestido Crepe. Usei para ir para a aula de costura, já que o tempo estava mais quente e ensolarado naquele dia. Professora adorou o vestido e ele está aprovado oficialmente! Fiquei muito feliz!

Tentei tirar uma foto quando cheguei em casa, mas meu cachorro fofo resolveu que a foto seria dele, então vai ficar pra próxima, rs!

 
Astor, fofura em forma de cachorro!

Meu vestido verde ficará pronto nos próximos dias, estou nos detalhes finais. Só vou colocar aqui depois da aprovação final da professora e com fotos decentes!

Enquanto a aula de Patchwork de 6a feira não chegava e eu já estava livre da prova de alemão, respirei fundo e iniciei um projeto que eu considero "ousado" pelo grau de complexidade, pois envolve uma grande quantidade de peças pequenas e também muito trabalho manual envolvido: comecei a fazer a minha colcha de retalhos, usando os tecidos da minha caixa de retalhos "ricos" importados e a técnica dos hexágonos, toda manual.

Sei que é algo que levará um bom tempo para ser concluído, mas terminar de montar a primeira "roseta" ontem à noite me deixou animada!

Montagem dos 7 primeiros hexágonos da colcha, de um total de mais de 1800. #oremos

O marido também gostou (temos que lembrar que a cama também é dele, né?!) e à medida que o progresso se mostrar visível, eu conto por aqui. Vou fazer um post sobre o que eu tenho aqui em casa a respeito desta técnica. Estou apaixonada!

O primeiro projeto do livro mais lindo que comprei recentemente foi realizado. Estava namorando fazer o "Keepsake Board" (ou "quadro de lembranças") do "The Liberty Book of Home Sewing" desde que comprei o livro, mesmo que este fosse o único projeto que não tivesse costuras.

Detalhe do Keepsake Board do livro.

Aproveitei uma lousa antiga aqui de casa, colei uma cortiça grossinha em cima da parte verde e o restante eu segui como estava no livro: uma camada de manta acrílica, uma camada de feltro verde (o que restou da primeira costura da Novinha), tiras de tecido Liberty na estampa Elysian e tachinhas bonitas.

Eu tinha um retalho grande da mesma estampa sugerida no livro só que em outra composição de cores, vai ver por isso eu queria tanto fazer o quadro...

Nas costas do quadro usei grampos para prender cada camada. Para deixar bem acabado, colei um pedaço de papel craft no fundo e prendi com tachinhas.

Adorei o resultado e já comecei a usar para colocar minhas anotações costurísticas e afins, separando das anotações, fotos e coisas pessoais que eu tenho em outro quadro no quartinho (logo acima).

Mais um projeto concluído, mais tecidos utilizados!
 
Na aula de Parchwork, terminei de montar os blocos que serão usados nos jogos americanos, que vão começar a tomar forma na próxima aula. Amei a combinação de cores e dos blocos que eu escolhi! Depois de terminados, vou aproveitar o tecido que sobrar para fazer mais 4 unidades e montar um conjunto completo aqui pra casa. Assim eu exercito mais um pouco também.



No sábado, marido ajudou em algumas melhorias do quartinho, como instalar as luzes novas e mais fortes*, o relógio fofo que não fazia sucesso na cozinha (sempre acabávamos olhando as horas no microondas) e aquela placa que mostrei no post sobre a minha mãe. De detalhe em detalhe eu vou adorando ainda mais o meu cantinho!

Nesta semana eu costurarei algumas peças velhas conhecidas minhas que fazem muito sucesso na hora de presentear, mas que são novas aqui no blog. Semana que vem eu mostro!

 Beijos e ótima semana com feriado!

* A troca das luzes foi ótima para eu poder costurar melhor, principalmente à noite, mas elas estão deixando as fotos meio avermelhadas, pelo menos aqui pra mim... Não sou boa em retoque de imagens, mas vou ver o que posso fazer para as fotos ficarem com a cor mais certinha, ok?

23 de mai. de 2013

Costura - um Hobby levado a sério

Eu lembro bem das minhas primeiras aulas de costura em 2011 com a querida Patricia, quando ainda eram na casa dela e depois no ateliê que ela montou. Eu ficava tão tensa por mexer em uma máquina de costura que chegava em casa com os ombros doendo, rs, mas o tanto que os ombros doíam correspondia também ao tanto que eu estava feliz em aprender a costurar!

Dois anos depois, tenho um quartinho de costura que é a minha cara, duas máquinas de costura e, já que não trabalho com isso por opção, posso dizer que tenho um Hobby que realmente levo a sério. E esta frase é redundante, explico já o porque:

Eu sempre achei meio confuso este termo hobby, porque pra mim era como um passatempo, sei lá. Até que outro dia, na aula de alemão, a professora explicou que os alemães costumam "classificar" as atividades de lazer como Freizeit Aktivität (atividades no tempo livre) ou como Hobby. As primeiras são ir ao cinema, ouvir música, sair com os amigos, passear no parque, ou seja, as coisas que você gosta de fazer quando não está trabalhando. Já o Hobby é aquela atividade para a qual você se dedica de verdade, que leva à sério, quase que em nível profissional. Um exemplo que ela deu foi que se você disser para um alemão que seu Hobby é ir ao cinema, ele vai considerar que você é um cinéfilo e que estuda a respeito e etc. Se você gosta de usar o seu tempo livre indo ao cinema, não é Hobby, é o tal Freizeit Aktivität.

Legal isso, né? Pra mim isso foi tão esclarecedor! Eu considero hoje em dia que os meus Hobbies são a costura, este blog e o ciclismo. Sempre acho que não faço nenhum dos três tanto quanto eu gostaria, mas a eles eu dedico muito do meu tempo, atenção, estudo e vou atrás de equipamentos mais adequados para estas práticas (minha bicicleta - Mercedes - e meu quartinho de costura que o digam!).

Então, se alguém perguntar sobre meu trabalho, hoje eu consigo definir rapidamente: Eu tenho a costura como um Hobby. Consequentemente, este blog. O "levado a sério" é redundante, mas nunca definiu tão bem a minha ocupação.

Pronto, tá até no meu perfil.

Beijos!

22 de mai. de 2013

Moldes Colette Patterns

Olá!

Aproveitando o assunto do vestido que fiz usando um molde da Colette Patterns, esse post iria entrar no ar depois que o "livro do mês" da mesma editora entrasse no ar. Mas como um projeto ficou pronto antes do outro, vou começar por aqui mesmo...

No site da Colette Patterns estão à venda alguns moldes em versão PDF (assim você pode imprimir em casa logo em seguida da compra) ou na versão impressa, que eles mandam por correio.

Você pode filtrar por projetos para iniciantes, intermediários ou avançados ou por tipo de peça (Vestidos, Lingeries, Masculinos, etc).

Eu e a Ana compramos esses dois moldes aqui, o vestido Crepe (transpassado e com um laço atrás, que eu fiz recentemente) e o vestido Laurel (mais retinho e básico, que acompanha um suplemento com sugestões de variações do modelo. Este vestido ainda não fizemos), ambos em PDF para impressão.

Vestido Laurel
Dificuldade: Iniciante
Preço: US$ 18 para envio do molde impresso por correio ou US$ 14 para receber um PDF e imprimir em casa.

Vestido Crepe
Dificuldade: Iniciante
Preço: US$ 18 para envio do molde impresso por correio ou US$ 14 para receber um PDF e imprimir em casa.


Na barra à esquerda do site tem um item "free downloads". Eu já baixei todos os disponíveis, quem sabe um dia eu não me animo em fazer a calcinha vitoriana "Madeleine" ou a regata 60's "Sorbetto"?


A vantagem de comprar moldes assim é que a gente não fica naquela ansiedade esperando o correio passar e deixar um envelope lindo na caixinha. Por outro lado, a gente tem que imprimir todas as folhas (no meu caso, a impressão é feita em gráfica rápida, já que faz tempo que não tenho impressora em casa) e depois uní-las, o que dá um certo trabalho e quase vira um tapete para a sua sala (brincadeira):

Antes: Molde do vestido Crepe, enfeitando o chão da minha sala.

Para facilitar na hora de guardar, eu separei todas as partes do molde (resumindo: corta, cola, corta, cola, corta, cola, admira o molde montadinho no chão da sala, corta, corta, corta, dobra, guarda).
Mas acontece que eu comprei o molde em janeiro, imprimi logo na gráfica rápida e emendei tudo no dia seguinte. E fui mexer no tal vestido em maio. Ou seja, já que eu não fiz logo em seguida, eu poderia ter comprado a versão impressa e o correio com certeza já teria entregue de lá pra cá. Bom ponto para pensar, né?

Os modelos das peças são muito bonitos, e os moldes acompanham instruções bem explicadas.
Por exemplo, o molde do Crepe veio em um PDF com 83 páginas, tamanho A4, sendo que da página 21 em diante são as "pecinhas do quebra-cabeça" do molde a ser montado.
Nas 20 páginas iniciais, estão:
- Apresentação do modelo com fotos,
- Versões que você pode montar do vestido (são duas opções de decote e aplicação de um tecido diferente na faixa da cintura)
- Materiais e ferramentas necessários para executar o projeto
- Tabela com medidas para você encontrar o seu tamanho entre os 10 disponíveis
- Tabela para calcular quanto de tecido você vai precisar (para as larguras de 1,15m e 1,40m),
- Tabela para demonstrar qual o tamanho da peça terminada para cada tamanho da grade,
- Tecidos recomendados,
- Instruções de montagem do molde,
- Como encontrar e tirar o seu tamanho de molde,
- Plano de corte para as duas larguras de tecido e versões da peça,
- Instruções de montagem do vestido, com ilustrações,
- Glossário com os termos usados para costurar esta peça.

Minhas considerações:
1. As explicações realmente são muito boas, bastante detalhadas, mas é importante você conhecer um pouco de "costurês" em inglês para entender os termos (e ao que eles correspondem em português).

2. Sobre a escolha do tamanho, foi indicado considerar as medidas de quadril, cintura e busto.
No meu caso, o quadril seria tamanho 18 (o maior de todos os disponíveis), a cintura seria tamanho 14 e o busto tamanho 12. Depois de tomadas as medidas e encontrar as correspondências, é sugerido fazer o maior deles e ajustar o que for necessário. Como o meu quadril é muito largo, isso sempre acontecia comigo, de fazer o maior tamanho de todos já que é sempre melhor sobrar tecido do que faltar, mas os ajustes acabavam sendo tantos na parte de cintura e busto que eu desanimava e até desistia de terminar a peça.
Para mim o que funcionou mesmo foi usar o método da Burda - detalhado neste livro - que indica ter a medida do busto como base para fazer vestidos, blusas e casacos. Neste caso, eu fui de tamanho 12 e aumentei o molde na região da cintura para esta parte fosse do tamanho 14. Como a saia era mais rodada, não aumentei nada nesta parte. Vi que o 12 ainda ficaria grande na parte do busto, então criei um tamanho 11, intermediário, e fiz o mesmo para a região da cintura, criando um ajuste para tamanho 13. Com isso, os ajustes foram poucos. Na verdade, só precisei diminuir os ombros em 1,5cm na frente e 1,5cm nas costas, totalizando 3cm de redução.

3. As margens de costura são de 1,5cm e já estão inclusas nos moldes.

4. Precisei tirar 9,5cm de tecido da saia antes de fazer a barra, para deixar o vestido na altura dos joelhos após finalizar com uma barra lenço. Então creio que ele pode ser de bom comprimento para pessoas mais altas (Eu tenho 1,68m de altura).

5. Se você tem alguma prática para costurar curvas, tudo bem. Caso não tenha, sugiro praticar um pouco antes de iniciar este modelo ou ir com paciência, para não correr o risco de não conseguir deixar o decote bonito ou as mangas iguaizinhas.

6. Gostei muito das dicas dadas no meio das instruções de montagem da peça como, por exemplo, algumas sugestões para unir a saia com a parte de cima. Eu usei a costura francesa e, de fato, ficou ótimo e muito bem acabado.

7. Como o projeto é americano, está tudo em polegadas e jardas, é necessário um pouco de paciência e uma calculadora por perto para fazer estas conversões antes de iniciar.

Depois: vestido Crepe pronto, esperando um dia quente para ser usado!

Quando comprada a versão PDF para impressão, tem que atentar para não usar a opção de ajuste automático de página, pois pode distorcer o molde. Para isso, existe um quadradinho de controle em uma das páginas. Você pode imprimir esta página do quadrado de controle primeiro, fazer o controle medindo o quadrado e conferindo se a medida dele bate com o indicado. Aí sim, depois imprimir o restante.

Deixo a dica pois uma vez eu mandei por email um molde para o meu irmão imprimir na casa dos meus pais e ele não viu esse detalhe. O molde era tamanho carta e o papel que tinha na casa dos meus pais era A4. Quando fui pegar com ele fui direto na página do quadrado de controle e a medida não batia (tinha virado um retângulo). Como o molde ficou distorcido, precisamos imprimir de novo e perdemos várias folhas e um tanto de tinta. Por sorte, era uma peça simples então não perdemos folhas demais, fora que eu aproveitei a parte de instruções.

Veredito final: Faria outros projetos Colette? Sim, com certeza! Apesar do preço não ser dos mais convidativos, o detalhamento das instruções e os modelos disponíveis me agradam muito!

Beijos!

21 de mai. de 2013

Meu quartinho de costura

Olá!

Há um ano atrás, eu "inaugurava" meu quartinho de costura como ele é hoje, um canto todinho pra mim, onde passo um bom tempo da minha semana e sou mais feliz.

Este era um cômodo que foi pensado como escritório, por isso tem uma mesa em "L" feita para acomodar computador, impressora e afins. Depois, como a bagunça começou a invadir o lugar, meu pai fez um armário com prateleiras e gavetas para organizar o que fosse possível, mas de forma que no futuro poderia virar facilmente um guardarroupas. Ou seja, o quartinho foi eleito na verdade para ser o escritório enquanto não virasse um quarto de bebê. O "escritório-enquanto-não-vira-quarto-de-bebê" virou mesmo um depósito de bagunças variadas porque era fácil tacar tudo lá dentro e fechar a porta na hora da correria ou da falta de paciência.

E assim o quartinho ficou, descontrolado por 5 anos, até a hora que Velhinha chegou em casa, com seu pé de ferro e móvel de madeira que não são nada portáteis. Abri uma "clareira" na bagunça, virada pra janela, suficiente apenas para caber a máquina e aproveitei a cadeira de rodinhas do pseudo-escritório para costurar.

Com o gosto pela costura aumentando e o bebê que até hoje não veio, ano passado resolvi "tomar" o quartinho para mim e levou um bom tempo para organizar tanta tralha, deve ter levado mais de um mês, sendo que muita coisa virou lixo reciclável. Toda semana saía um sacão de coisas para a Coleta Seletiva, incrível como tinha tanta coisa acumulada e sem utilidade!

Em uma tarde, limpei a parede da janela e depois de secar, a decoração de bolinhas douradas feitas de etiquetas redondinhas compradas na Kalunga surgiu. Comecei a pintar de branco a janela escura (onde eu estava com a cabeça em 2006, meu Deus?!), mas até hoje não concluí. Aliás, estou pensando seriamente em mandar ver no spray pra me animar a concluir isso rápido!

 

Os quadrinhos encontrados na bagunça viraram molduras para os retalhos dos primeiros tecidos costurados, um porta retratos da época da formatura do marido voltou para a parede, um pedaço de Contact transparente também foi pra parede e virou lousa e tudo começou a entrar nos eixos.

 

 

 

 

Hoje em dia ainda tem um PC atrás da Novinha esperando seu backup antes de ser formatado e doado e algumas caixas embaixo da mesa, mas nada disso atrapalha o uso do quartinho, só não o deixa mais bonito.

Quando o meu pai veio montar as prateleiras para os livros e a mesa para cortar tecidos foi uma delícia! Lembro que parei tudo o que estava fazendo na época para retomar apenas quando o meu quartinho estivesse todo organizado. Foi uma maratona de uma semana! E numa 6a feira de maio, meu quartinho de costura oficialmente nasceu.

Não é nada perfeito como os ateliês que a gente vê em sites de decoração ou no Pinterest, mas é o canto da casa que eu mais curto hoje em dia, que tem mais a minha cara e lá eu posso surtar e deixar as coisas como eu quiser, tipo "marido não entra", rs! E ele me apoiou muito para isso, só tenho a agradecer!

Deixo então as fotinhos lá de cima, de quando comecei a dar um trato no quartinho e estas da montagem daqui de baixo, tiradas "no final do expediente" de 6a feira passada.

Seja bem vindo!

Um beijo!

20 de mai. de 2013

Costuras da Semana!

Olá!

Semana com a garganta ruim emendada com uma gripe rendeu um vestido novo, olha só!
Alguns dias mais, outros menos, mas todo dia consegui mexer um pouquinho e um tecido Liberty todo e um pouco de outro Liberty viraram um vestido levinho pra quando o tempo esquentar (eu sei que o inverno já está chegando, então pode ser que demore um pouco pra eu usar).

O vestido é o modelo Crepe, da Colette Patterns e eu amei o resultado!

E o melhor é mostrar logo, pra você poder opinar também!
(Ah, graças ao marido, desta vez tem fotos de corpo inteiro para fugir da foto do "look no espelho". Pena que já era tarde da noite e o que tinha pro momento era a luz da sala, que infelizmente não favoreceu muito...)







Ficou um vestido bem comportado e fofo!
Pontos que me chamaram atenção:
- A opção de fazer o decorte canoa ou "coração"
- o transpasse ser atrás
- o vestido ter bolsos

Já que era pra ter mais um vestido no guardarroupas, que tivesse novidades que eu nunca tivesse feito, né?!

Essa semana ainda teremos post mais detalhado sobre o molde e o processo todo, "aguarde e confie"!

E no curso de Patchwork, iniciei o segundo projeto, para aplicar a técnica do triângulo perfeito.
Por enquanto, tudo indo muito bem! Parei aqui, ó:


Em um livro só com blocos de Patchwork que comprei dia desses, vi que este desenho chama-se "Holandês Voador", rs! Agora que tenho uma base de corte e régua em casa, os projetos de Patchwork serão mais frequentes, oba! 

Vou ter prova de alemão nesta semana então terei que costurar um pouquinho menos para poder estudar, mas vai ter novidade semana que vem, pode deixar!

Falando em novidade, fiz mais duas páginas para destacar alguns assuntos: "Livros" para agrupar as informações dos livros que aparecerem aqui a cada mês e "Armarinhos" que vou atualizar à medida que conhecer novos lugares legais!



Beijos e ótima semana!

16 de mai. de 2013

Patchwork, um novo amor costurístico

No início deste ano eu me propus a aprender de tudo um pouco que usasse tecido, desta forma eu teria depois de um tempo condições de saber o que realmente me agrada fazer...

Na parte de costura, tenho o objetivo de fazer mais roupas, aprender a fazer ajustes e fazer patchwork. Adoro fazer acessórios, mas acho que sei o suficiente para me virar bem sozinha. Tanto é que a bolsa que fiz no curso de Patchwork ficou perfeita e as capas para as minhas máquinas de costura foram feitas "do zero" sem tutoriais, apenas com as medidas delas como base. Outras coisas podem ser desenvolvidas facilmente depois de uma busca na internet ou em livros (como a capa do iPad daqui de casa que eu aprendi a fazer em um tutorial que está no blog da Liberty). Ou mesmo comprando projetos como o da xícara da Lu Gastal que eu fiz e deu certinho!





Fora a costura, lá fui eu conhecer cartonagem e encadernação. Entre estas duas técnicas, gostei mais da encadernação, ainda mais com a experiência deliciosa de ter aprendido meus primeiros cadernos (e únicos, por enquanto) lá no Ateliê Basile. E tem alguma costura sim, mesmo que à mão, para unir os cadernos internos e a capa. Vai ver por isso gostei mais do que a cartonagem.

Mas, até agora, eu continuo gostando mesmo é da máquina de costura. Comprei uma nova e estou procurando aproveitá-la bem. Se eu continuar a costurar roupas, é bem provável que eu compre uma máquina de overloque para melhorar e agilizar os acabamentos. Enquanto isso não acontece, vamos indo de ziguezague mesmo.

Enfim, tudo isso pra contar que eu estou adorando as descobertas em torno do Patchwork. O curso começou mês passado aqui perto de casa, alguns livros foram comprados (lógico, rs!) e, pros bloquinhos de tecido tomarem conta de casa só faltava ter a base de corte e a régua, pois eu só tinha o cortador circular.

E isso foi resolvido ontem quando fui conhecer a Kikikits. Uma loja linda, no primeiro andar de prédio comercial grudadinho com o shopping Iguatemi. Muitos tecidos lindamente arrumados e coordenados, acessórios e linhas, muitas publicações sobre o tema e um canto bem ajeitado para aulas, além de ter passado a impressão de ser um ambiente bem calmo. Adorei tudo e espero voltar logo lá para comprar os materiais que eu ainda não tiver para o meu projeto dos sonhos: uma colcha de retalhos "à moda antiga" para a minha cama.



Já posso me mudar pra lá? rs!

Depois que revi o filme com o mesmo nome, aí é que me deu mais vontade ainda! Eu sei que ainda estou bem no básico desta técnica, mas quando a gente gosta, normalmente esse amor vem logo de cara, né?!

Que venham então muitos blocos!
Beijos!

15 de mai. de 2013

Livro do mês - A Costura Tornada Fácil (Burda)

Olá!

O livro de maio é um dos que eu comentei quando fiz um apanhado sobre a Burda.
 Burda - A Costura Tornada Fácil é uma das publicações da Burda em português/PT que pode ser encontrada no Brasil.


"Qual é a máquina de costura que devo escolher? Que linhas de coser devo usar em cada trabalho? Que fazer se as minhas medidas não coincidirem com as da tabela? Como aplicar um fecho de correr nas calças?

Este livro dá resposta a estas e a muitas outras perguntas. Cada fase da costura é explicada, passo a passo, e acompanhada por muitas ilustrações a cores. Um índice remissivo exaustivo permite-lhe encontrar, rapidamente, as instruções pretendidas.

Uma obra prática que fará da costura o seu passatempo favorito."

Como o próprio livro indica, pode ser lido de forma contínua ou consultado conforme a necessidade através do índice remissivo. Eu resolvi ler do início, pois é uma leitura de fácil compreensão e o livro não é muito grande, então não atrapalha quando levado na bolsa para ler no metrô.

Das coisas interessantes que aprendi recentemente nas aulas de costura e que também estão neste livro:
- Se vai fazer uma blusa, vestido ou casaco, a principal medida que deve ser levada em consideração é a do busto na hora de determinar o tamanho de um molde pronto. As demais medidas podem ser ajustadas para mais ou para menos conforme necessário.
- Como é um método para ajudar a tirar os moldes das publicações da mesma editora, tem uma parte detalhada de como ajustar os moldes antes de cortar o tecido. Confesso que antes eu fazia o seguinte: media busto, cintura e quadril. O meu quadril corresponde sempre à maior medida destas três. Eu cortava o modelo todo neste tamanho maior e depois de costurado ia ver o que precisava de ajuste. Se era um vestido, da cintura pra cima sempre ficava muito grande! No fim das contas eu desanimava porque a quantidade de ajustes era tanta que era mais fácil começar de novo e eu não concluía a peça.

Usando este método, eu consegui desenvolver um molde para o vestido Crepe (que não é da Burda e está quase pronto, logo mostro) que deu bem mais certo do que eu tinha conseguido em projetos anteriores. Os ajustes são bem menores e eu os considero normais, pois sempre dá pra ajeitar um pouco mais o modelo pra ter um caimento melhor.

Entrando em detalhes sobre o livro, ele é composto por muitos capítulos bem ilustrados, que passam por:
- local de trabalho e ferramentas
- introdução aos têxteis (as imagens e suas referências são um tanto fora de ordem, mas em geral dá para entender)
- alterações de moldes
- como transferir moldes para o tecido e como cortar
- prova de roupa
- costuras à mão e à máquina
- técnicas como chuleio, bainhas, bolsos, casas de botão, fechos e zíperes
- como fazer golas, cavas, decotes, mangas, pregas, cós, forros e revestimentos, cintos
- passagem à ferro dos tecidos
- detalhes como vivo, debruns, aplicações e bordados
- costuras de tecidos especiais ou delicados (se eu tivesse lido antes, talvez minha blusa de chiffon não estivesse empacada, rs!)
- linhas
- símbolos de manutenção dos tecidos (útil inclusive para as peças que compramos prontas).

Uma das coisas que pode não ser tão fácil de transpôr para nós aqui no Brasil, assim como acontece com as revistas vindas de fora, são as referências de tecidos. Nem sempre encontramos todos eles ou alguns tecidos levam um nome bem diferente entre a Europa e o Brasil.
O negócio é ir pela foto, se disponível, e ir numa boa loja com ela para procurar algo equivalente.

O fato de ser em português/PT não atrapalha a leitura e a compreensão, pelo menos na minha opinião. Com o tempo a gente vai se familiarizando com os termos um pouquinho diferentes (o que pra nós são pences, para eles são pinças. Então a parte que fala sobre o "deslocamento de pences" lá você encontra como "deslocação de pinças", por exemplo).

Eu tenho outros livros para consulta de costura em geral, inclusive o clássico "O Grande Livro da Costura", que pretendo falar sobre mais pra frente. Considero este e o da Burda os mais esclarecedores, que valem a pena ter em casa.

Eu comprei o meu por R$ 29,90 na Livraria Cultura do Shopping Market Place, na parte de revistas, mas não achei no site da livraria (Nota: O meu livro veio com uma etiqueta da Barco de Papel, que costumava ter uma loja virtual, mas não consegui encontrá-la).

Então, se você tem o costume de comprar moldes pela internet ou em revistas, acho que vale muito a pena ter este livro como complemento.

Serviço:
Livro: A Costura Tornada Fácil - Burda - A costura de A a Z com mais de 1000 ilustrações, informações sobre tecidos e dicas técnicas para que seu modelo assente na perfeição.
Capa dura, 248 páginas.
Editora: Tailormade Media, Lda. (Edição portuguesa)

Beijos!

14 de mai. de 2013

Fui buscar linha vermelha ali no mercadinho e já volto

Outro dia escrevi um post sobre as costureiras contemporâneas, lembra? A gente costura e vive conectada, porque é assim que as coisas são nos dias de hoje pra um monte de gente.

Eu escrevi praticamente todo aquele post enquanto estava no salão esperando o tempo que a natureza (leia-se tinta) precisa pra me deixar ruiva, aproveitando o wi-fi, o tempo "ocioso" e um iPad na mão.
Coisa linda essa de poder costurar nos dias de hoje e usar a internet pra pesquisar de tudo um pouco!
É tecido, molde e técnica pra todo lado. Coisas novas e antigas revisitadas convivendo harmoniosamente. Mas a gente sabe bem que a tecnologia que ajuda também pode atrapalhar.

Na arrumação do quartinho que comecei a fazer na semana retrasada encontrei um sinal disso, ao separar os livros e revistas por "lidos" e "não lidos": a pilha dos "não lidos" está enoooorme! Fiquei até com vergonha de colocar uma foto aqui...

Ok, devo assumir que sou a louca dos tecidos E TAMBÉM a louca dos livros e revistas. E ficar muito tempo jogando Candy Crush não está ajudando em nada a amenizar a situação de acúmulo. Nem o tempo no trem ou no metrô eu estava usando mais para colocar as leituras em dia, só ficava no joguinho.

Outro dia, olhando em volta, vi muitos outros passageiros falando, fuçando ou fazendo qualquer coisa grudados em seus celulares. Mas tinha também uma mocinha solitária e sorridente fazendo crochê durante a viagem e ela me chamou a atenção.

Nessa hora eu decidi largar o celular um tanto. E fiquei feliz por ter a costura como a minha atividade offline. Incluí regrinhas como deixar o celular no silencioso e dentro da mochila durante as aulas de costura e de Patchwork, usando o aparelho no máximo pra ver as horas, visto que não uso relógio, e pra foto que acaba parando no instagram. Também estou fazendo isso nas aulas de alemão. Tem sido ótimo! A atenção fica toda pro que eu estou aprendendo e aproveito mais o contato com quem está na aula comigo. Deletei os joguinhos viciantes do iPhone e deixei "só" no iPad, assim eu jogo uma ou duas vezes por dia, no máximo. Parece tudo tão óbvio, mas eu precisei deste alerta.

(OBS.: eu li este texto aqui recentemente, que me fez achar que eu estou no caminho certo. É um pouco longo, mas vale a pena ler.)

Por outro lado, lá no bazar Ó Gente, encontrei as chamadas por mim de "amigas do Instagram" como a Marcela Stump (e o marido), a Cris Akemi, a Andrea do Superziper. Este sim é o caso de usar alguma rede social para agregar algo ou unir as pessoas, pelo menos pra mim. Fiquei tão animada por ter encontrado com elas no bazar que até esqueci de tirar foto pra por aqui no blog ou no próprio Instagram, hahahaha! Tão bom encontrar com pessoas que tem as mesmas afinidades que a gente!

Porque a vida offline vale muito a pena desde sempre e a gente tem que usar a internet e os aparelhinhos diversos pro que realmente interessa, né?!

Eu estou adorando buscar este equilíbrio entre o online e o offline, assim como ontem quando a linha vermelha resolveu acabar antes que eu terminasse meu vestido lindo da vez e eu fui em um dos mercadinhos perto de casa comprar mais (sim, estou em São Paulo, mas às vezes não parece né?!). Passar algumas horas em silêncio costurando, depois andar pelas ruas do bairro e levar o celular no bolso "só pra garantir", mas não usá-lo, acaba trazendo uma tranquilidade tão boa!

Fui buscar mais linha e já volto. Deixe o seu recado!

Obrigada por me acompanhar virtualmente e, sempre que dá, em carne e osso também!

Um beijo!

Obs: este post também foi escrito quase todo no salão, na minha visita de semana passada... Daqui a pouco, se continuar acontecendo, vira uma seção nova do blog - já virou tag, rs!

13 de mai. de 2013

Costuras da Semana!

Olá!

Como promessa é dívida, nessa semana que passou teve costura nova e costura concluída, oba!

Bom, enquanto o vestido verde e as blusas minha e da Ana não estiverem terminados, nem vou tocar mais no assunto dessas peças (rs), pra deixar a repetição de lado, ok?

Eu estou com a garganta doendo bastante desde 5a feira e isso às vezes desanima um pouco a fazer as coisas de sempre... Hoje especialmente está pior que nos outros dias, ai credo! Não sei se com você é assim, mas nesses dias em que estou meio "nhé" é que eu aproveito pra fazer alguma coisa diferente, pro tempo passar mais rápido e pra esquecer do mal estar...

Acabei não indo no Bazar da Praça nem na exposição do Frei Caneca por conta disso. Então eu resolvi desengavetar um dos moldes parados aqui em casa e um tecido bem lindo, pra animar de fazer rapidinho e poder usar logo!

O projeto escolhido é o vestido Crepe, da Colette Patterns, que eu comprei em janeiro (que coisa feia, Katia!) e um tecido lindo da Liberty de sakuras com o fundo pink e vermelho. Já que eu tenho um monte de vestidos, eu fiz a variação do modelo que tem o decote em forma de coração, pois não tenho nenhuma peça assim e a faixa de outro tecido. O legal é que este é um vestido transpassado, só que nas costas!


Na verdade eu queria fazer a faixa do mesmo tecido, mas não tinha suficiente. Os 3 metros de tecido guardados desde o ano passado (que coisa feia, de novo, Katia!) já viraram um tanto de retalhos! Então tirei as faixas para amarrar de outro tecido Liberty, já que as cores coordenavam.

Dupla de Liberty "entrando na faca", rs!

Pena que eu não consegui terminar para colocar a foto do vestido lindo e prontinho ainda neste post, mas falta pouco, juro!

Por enquanto, deixo o detalhe do decote de coração, pode ser?

Muito amor!

E o meu primeiro projeto do curso de Patchwork ficou pronto. Eu amei a minha bolsa e todo o processo de fazê-la! Já virou a bolsa que vou levar para o curso, assim como já fazem as minhas colegas do mesmo horário!

 Xodó em forma de Patchwork!

O quilting à mão que eu fiz enquanto via o filme Colcha de Retalhos (post aqui), o forro de bolinhas que ficou mais aparecido com a bordinha que deixei propositalmente à mostra para combinar com as alças pespontadas na minha Velhinha, achei que tudo ornou tão bem!

Sem dó de usar a linha vintage recém chegada em casa!

 
O pesponto da Velhinha é imbatível!

Pra poder mostrar melhor os detalhes da bolsa.

Estou super animada para o próximo projeto, que será uma dupla de jogos americanos com bolsinho para os talheres. Os tecidos já estão escolhidos e agora vou aprender a montar blocos com triângulos!

Nada como uma desacelerada na marra para fazer a gente costurar coisas diferentes, né?
Ah, e o blog completou 2 meses no sábado! Estou muito feliz pela resposta positiva que tenho recebido. Obrigada, o carinho vindo de cada pessoa só me anima ainda mais!

Beijos e ótima semana!

10 de mai. de 2013

Para minha mãe

Quem sempre lê o blog já deve ter notado como eu tenho a minha mãe como uma grande referência na minha vida, seja na hora de costurar ou em qualquer outro momento. Ela é uma grande amiga e companheira pra costurar, pra fofocar, pra não fazer nada, pra ganhar colo, pra tudo!

Como hoje é o último dia que eu posto antes do dia das mães, este post é para a minha mamãe Zulmira, que eu carrego no coração e no braço (junto com o meu pai) pra todo mundo ver.
Sei que, se um dia eu for mãe, quero fazer tudo como ela faz.

 
Minha tattoo favorita!

Dia desses peguei emprestado com ela o caderno de costuras que ela montou durante o curso de costura que ela fez em 1966. Ela foi categórica em dizer que o caderno não podia sair da minha casa, que não era pra eu ficar levando pra aula nem pra casa de ninguém. Eu entendo, pois é um registro que vale muito pra minha mãe. E hoje vale muito pra mim também.


Eu queria também a foto da formatura dela no curso de corte e costura, com aquele cabelão de colméia dos anos 60 e o uniforme da escola que era um vestido tipo jardineira muito lindo! Esta eu ainda não consegui, pois ela desconfiou que eu iria "pôr na internet" ou algo do tipo. Ela conhece a filha que ela tem, né?! rs!

Aqui alguns registros de algo que começou lá atrás com ela e que eu espero estar perpetuando à altura.

  


Base de vestido e suas variações: um dia eu chego lá!

Depois vinha toda uma parte de mangas, uma graça! O caderno tem de tudo um pouco, outras roupas "de senhora", de homem, infantil, tudo feito no maior capricho.

E esse maiôôô! Eu quero!

Namorando a capa, junto com ela, vi uma pontinha de papel saindo e perguntei se podia puxar (melhor perguntar antes, né?!). Encontrei uma régua com a escala que ela mesma fez para traçar tudo no caderno, mais capricho! Pois é, acredito que meu lado metódico tem total relação com a genética, rs!


E aqui, pra terminar, uma placa que comprei em Londres, no bairro de Camdem. Vai ficar no meu quartinho de costura e a frase não podia ser mais verdadeira!

"Minha nossa! Minha mãe estava certa sobre tudo!" E não é verdade?

Mãe, obrigada por tudo, sempre!
Da paciência em saber me acordar de um jeito que eu não iria surtar de mau humor, por esperar até altas horas acordada que eu chegasse em casa, por me fazer companhia e por cuidar de mim até hoje, mesmo sabendo que já sou adulta, com casa pra cuidar, marido e filhos-cachorros. Por continuar me ensinando tanto, sobre costura e sobre a vida!

Feliz dia das mães pra melhor mãe do mundo!

E beijos para você que está lendo!

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